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O que é que faz da música uma música? É a melodia, a letra, as batidas, os instrumentos, o ritmo, ou a combinação de tudo isso num determinado espaço de tempo? Há mil maneiras de a sentir.
Desde 2019 que acompanhamos os Som Sim Zero para provar que não há barreiras, nem limites que contenham o poder da música.
Nos Açores o ativismo musical dos Som Sim Zero, em conjunto com a ASISM, a Escola de Música de Rabo de Peixe e o Festival Tremor, atua de forma incisiva na comunidade surda de Rabo de Peixe e tem tocado individualmente e profundamente a vida de cada um que por ali passa.
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É mesmo a possibilidade de sair, de conhecer emoções, sentimentos, pessoas, lugares. É uma descoberta interna e externa, é um mundo enorme, é uma coisa que é bastante especial. É a prova de que com a música é possível que não haja barreira nenhuma.
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— Luís Senra
O Miguel é membro da ASISM e, tal como o Luís, já faz parte da Orquestra Som Sim Zero há tempo suficiente para saber que é disto que gosta. "Ouço e sinto as vibrações do som" — diz Miguel.
Entre batidas e ritmos sentidos por dentro, Miguel pensa em fazer uma vida entre a agricultura durante o dia e o DJing à noite. E assim, pessoa a pessoa, batida a batida, tocam-se vidas, constroem-se caminhos.
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A música prospera e fortalece o pensamento de união, ao mesmo tempo que proporciona um lugar para encontrar uma ligação dentro de si mesmo ou com os outros. Com uma história de acesso ao backstage de festivais de música, muitas foram as ocasiões em que filmamos momentos únicos com artistas que admiramos. A música trouxe ao Canal180 inúmeras possibilidades.
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