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De nome inspirado numa frase escrita no artigo The Life of Plants: A Metaphysics of Mixture de Emanuele Coccia, Reason is a flower (A razão é uma flor) explora a relação entre a arte e a ciência. Esta série de vídeos curtos, parte da coleção Thoughts On, apresenta as perspetivas de sete artistas que relacionam a arte e a ciência no seus trabalhos, explorando ainda questões ambientais, sócio-políticas e o impacto das suas práticas.
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No nosso mundo cada vez mais digitalizado e orientado para a tecnologia, para além dos cientistas e programadores, são os artistas que criam visões alternativas para uma sociedade mais sustentável e justa. A colaboração entre estas comunidades ajuda-nos a refletir sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade.
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Reason is a flower: Thoughts On Art and Science conta com a participação de Catarina Braga, Miguel Teodoro, Diana Policarpo, Marta de Menezes, o grupo Entangled Others composto por Sofia Crespo e Feileacan McCormick, e Uriel Orlow.
CATARINA BRAGA
A artista multidisciplinar Catarina Braga investiga, na sua prática artística, como a mediação tecnológica molda a nossa relação com a natureza, abordando processos de cultivo de plantas e processos de produção de imagem que exploram o papel que as imagens desempenham nas interações que estabelecemos entre o mundo cultural e o mundo natural. O seu trabalho é caraterizado pela multiplicidade e o cruzamento de vários meios artísticos como a instalação, vídeo, fotografia, texto, publicação, cerâmica; frequentemente explorando como os objectos do trabalho transitam entre o espaço online digital e o espaço físico.
MIGUEL TEODORO
O artista Miguel Teodoro desenvolve uma prática artística que cruza vários temas e disciplinas, centrando o seu pensamento na relação entre corpo, território e cultura material. Miguel Teodoro é licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2019), tendo também estudado na Akademie der Bildenden Künste em Viena (2018/19). Participa frequentemente em mostras coletivas e projectos colectivos, publicações, residências artísticas e projectos de investigação em Cabo Verde e no Brasil. Miguel Teodoro é co-autor de Mnemonic Studio e membro do Coletivo Lab.25.
foto by Alvaro Campos
ENTANGLED OTHERS
Entangled Others é um projeto artístico fundado por Sofia Crespo e Feileacan McCormick. Sofia Crespo, fascinada pelas ligações e desconexões entre humanos e tecnologia, trabalha para compreender as formas como a vida orgânica usa mecanismos artificiais para se simular e evoluir. Feileacan McCormick é um artista generativo, investigador e arquiteto. A sua prática centra-se na ecologia, na natureza e nas artes generativas, com foco em dar aos não-humanos novas formas de presença e vida no espaço digital. O manifesto Entangled Others define “entanglement” (emaranhamento) como um estado complexo em que nenhuma entidade pode ser considerada separada ou não afectada por qualquer outra entidade presente emaranhada. "Tornar-se no estúdio Entangled Others é avançar para um emaranhamento com o mundo mais do que humano de nós e dos outros. Um mundo onde a diversidade e a interconexão são nutridas e envolvidas". — dizem.
MARTA DE MENEZES
A artista portuguesa Marta de Menezes tem trabalhado na interseção da arte e da biologia desde o final dos anos 90, no Reino Unido, Austrália, Holanda e Portugal, explorando as oportunidades conceituais e estéticas oferecidas pelas ciências biológicas para a representação visual nas artes. De Menezes é diretora da Cultivamos Cultura, a principal instituição dedicada à arte experimental em Portugal, e da Ectopia, dedicada a facilitar o trabalho colaborativo entre artistas e cientistas.
DIANA POLICARPO
Diana Policarpo vive e trabalha entre Lisboa e Londres. É artista visual e compositora, actualmente a desenvolver a sua actividade artística entre as artes visuais, música electroacústica e a performance multimédia. O seu trabalho investiga cultura popular, saúde, política de género e relações interespécies, justapondo a estruturação rítmica do som como um material tátil dentro da construção social da ideologia esotérica.
URIEL ORLOW
A prática de Uriel Orlow é orientada para a investigação, para o processo e frequentemente em diálogo com outras disciplinas e pessoas. Os projetos debruçam-se sobre resíduos do colonialismo, manifestações espaciais da memória, justiça social e ecológica, pontos cegos da representação e plantas como atores políticos. As suas instalações multimédia centram-se em locais específicos, micro-histórias e formas de assombração. Trabalhando com instalação, fotografia, filme, desenho, som e jardins, as suas obras fazem corresponder diferentes regimes de imagem e modos narrativos.
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A arte tem sido uma forma de expressão e comunicação desde os primórdios da humanidade. Hoje em dia, as peças de arte que moldaram um certo período da história são as mesmas que influenciam os artistas de hoje nas suas mais diversas criações. Da pintura à fotografia, os nossos conteúdos centram-se nos processos tradicionais e digitais.
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